A influência da pandemia no mercado das residências universitárias
As residências universitárias são consideradas dos produtos imobiliários mais resistentes em tempos de crise económica e social. Mas será que uma crise pandémica, como a que vivemos atualmente, muda completamente este cenário? Na verdade, esta crise obrigou-nos a fazer o que nunca antes tínhamos planeado: ficar em casa, fechar as escolas, hotéis, restaurantes, fábricas, enfim… tudo ou quase tudo.
Qual será o futuro das residências universitárias? A resposta a esta pergunta dependerá, certamente, de outras questões. Quando a vacina chegará a todos? Quanto tempo vai demorar para a retoma de uma vida considerada normal?
Esperamos que o início do ano letivo de 2022/2023 corresponda mais à realidade habitual que outrora conhecíamos. As universidades retomarão as rotinas de cursos presenciais, naturalmente adaptando-se à transformação digital muita impulsionada pelas condições atuais, possibilitando em simultâneo aos estudantes as aulas online, estimando-se um formato híbrido permanente.
Na área do mercado das residências universitárias, atualmente, várias empresas de gestão deste tipo de ativos imobiliários estão a sofrer perdas financeiras consideráveis criadas por este período extraordinário. Além disso, a redução da dinâmica do turismo, proporcionou o lançamento de ofertas adicionais no mercado imobiliário universitário.
Apesar deste período naturalmente difícil, temos verificado um aumento do número e tipo de investidores em residências universitárias. Este crescimento é suportado pela escassa oferta ainda evidente no mercado português, seja para estudantes estrangeiros ou nacionais. Este interesse pelo mercado das residências universitárias pode ainda ser justificado pela clara perceção de que o mercado imobiliário nacional continua a ser um ativo atrativo para investidores externos.
A situação pandémica não implicará uma perde de interesse ou condicionará a recuperação do setor, prevendo-se que, com a entrada de operadores internacionais que constataram o seu enorme potencial e segundo os indicadores previsionais a cinco anos, haja uma elevada margem de crescimento que poderá rondar mais de 500 milhões de euros. A procura tenderá a aumentar nos próximos anos e a oferta de soluções em Portugal ainda não é a suficiente.
Investir em residências universitárias é uma escolha acertada e rentável.
