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6 Tendências para o Setor Imobiliário nos Próximos Meses

6 Tendências para o Setor Imobiliário nos Próximos Meses

Os efeitos da pandemia estão a fazer-se sentir em toda a parte, ninguém fica de fora, a Covid-19 toca-nos a todos de uma forma ou de outra e comporta-se como um furacão, deixando a sua marca por onde passa. Como está claro, o setor imobiliário não é exceção à regra e várias foram as previsões feitas para qual o futuro deste mercado.

Por consequência da pandemia mundial, as preferências, necessidades, gostos e prioridades das pessoas têm se vindo a alterar, mas será que estas mudanças irão surtir efeito na realização de negócios? E com a crise económica que se avizinha (e que já começamos a sentir), quais serão as tendências para o mercado do setor imobiliário que tinha vindo a crescer nos últimos tempos?

  1. Preços dos imóveis não diminuem (por enquanto)

Potenciais compradores e vendedores teriam criado expectativas no que concerne à diminuição dos preços dos imóveis. Contudo, no primeiro semestre de 2020, estas expectativas saíram defraudadas. Ainda que se possa prever uma queda de preços, esta não estará agendada para breve, já que têm sido dados apoios às famílias e empresas.

Mais ainda, até ao mês de junho, os preços dos imóveis vendidos e anunciados verificaram um aumento. O mesmo não se verificou com as rendas…

  1. Rendas caem, mas não permanentemente

Sendo o setor turístico um dos mais afetados pela situação pandémica, os imóveis que serviriam enquanto alojamento local viram como boa estratégia a entrada no mercado residencial. Desta forma, o mercado de arrendamento de longa duração assistiu a uma entrada de mais imóveis e, como consequência, verificou uma diminuição nos valores das rendas.

Ainda assim, prevê-se que esta realidade se inverta, mal a crise económica provocada pela Covid-19 termine.

  1. Juros continuam baixos

Perante a situação em que vivemos, a expetativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) não aumente os juros de referência nos próximos meses, o que se irá refletir nos contratos de crédito aos particulares. Portanto, a tendência é para que as taxas de juro se mantenham baixas. Adicionalmente, os spreads exercidos pelos bancos encontram-se também eles baixos, conseguindo-se taxas não superiores a 1%.

  1. Aumento da procura por zonas periféricas

Os meses passados em casa fizeram com que as pessoas repensassem o modo como vivem, inclusive o imóvel onde o fazem.  A necessidade de um escritório, onde o teletrabalho possa ser exercido sem problemas, e a existência de um espaço exterior fazem prever que as famílias troquem com maior facilidade e frequência os seus imóveis nos centros urbanos por outros mais espaçosos nas periferias, com uma densidade populacional menor.

  1. Recuperação do setor aliada ao retorno de investimento externo

Apesar da situação de pandemia, é expectável que o mercado imobiliário nacional continue a ser um ativo atrativo para investidores externos. Alguns projetos serão adiados e outros investimentos congelados, o que não implicará uma perda de interesse ou condicionará a recuperação do setor.

  1. Menos transações no horizonte

Num momento em que tudo é ainda bastante incerto, o mais consciente é afirmar que uma redução nas transações estará em grande parte dependente da duração da situação pandémica. De qualquer das formas, os especialistas já preveem quebras com um peso significativo no setor imobiliário em Portugal. Resta saber quanto tempo durará este período.