Preparar o Futuro Imobiliário
Já deve estar cansado de ouvir e ler que atualmente vivemos uma situação delicada e imprevisível, impulsionada por um vírus 700 vezes mais pequeno que a espessura de um fio de cabelo. A sociedade e todos os seus setores, direta ou indiretamente, acabaram sendo afetados e o mercado imobiliário não é exceção. Com a nova crise em cima da mesa e um futuro cada vez mais digital, o que se avizinha nunca é fácil de prever, mas a consultora imobiliária CRBE tentou a sua sorte como pitonisa (baseando-se em factos reais). O estudo conduzido pela Coldwell Banker Richard Ellis prevê o que irá mudar e desafiar o setor imobiliário nos próximos 10 anos.
Analisando as conclusões do estudo “Global Outlook 2030 – The Age of Responsive Real Estate”, será certamente mais fácil preparar o futuro imobiliário.
- Um mercado imobiliário digital – A pandemia do novo coronavírus obrigou ao estabelecimento de medidas para reduzir o risco de contágio. As visitas a imóveis ficaram, assim, condicionadas, bem como a construção de casas novas também assistiu a um abrandamento (e, inclusive, paragem). Na empresa imobiliária Fastighetsbryån, por exemplo, as reuniões com clientes e potenciais compradores passaram a ser realizadas remotamente, sendo que as visitas físicas às casas foram substituídas por visitas virtuais de 360º.
- Reinvenção do Mercado Imobiliário – Também denominada por “hotelização”. Assistir-se-á a uma reformulação do residencial, retalho e espaços de trabalho, sustentada nos princípios da hospitalidade e hotelaria. Contudo, esta rutura do modelo do mercado imobiliário já tem vindo a ser introduzida por algumas empresas emergentes.
- ‘Boomtowns’ – As quatro gerações (Baby Boomers, Geração X, Millenials e Geração Z) passarão a coexistir no espaço de trabalho. Ao passar a representar um terço da mão de obra, a Geração Z herdará e mudará a economia. Consequentemente, certas áreas metropolitanas serão redefinidas (e aumentarão de dimensão) e a ascensão de mercados emergentes com influência significativa na economia mundial será acelerada.
- Ascensão da tecnologia – O investimento imobiliário comercial tornar-se-á mais alcançável, com a crescente introdução da Inteligência Artificial no mercado. Tal facto permitirá uma maior celeridade no processamento de dados, resultando numa redução de custos e aumento de receitas.
- O epicentro do investimento imobiliário – As cidades irão assistir a um contínuo aumento das suas populações, procurando melhorias na habitação, trânsito e sustentabilidade. O estudo prevê que mais pessoas passarão e habitar casas arrendadas, baseando-se no modelo norte-americano, sendo que os ativos multifamiliares ocuparão o epicentro do investimento imobiliário.
Preparado para o futuro imobiliário? Possuímos aconselhamento especializado na área para que esteja preparado para qualquer investimento.
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